PRIMEIRA VIAGEM – ONDE IR?

Voltando à primeira viagem para a Europa: ONDE IR?

No meu conceito, Paris é obrigatória. Depois, Roma. A terceira pode ser Londres (os jovens adoram Londres – eu detesto). De qualquer forma, para “inaugurar a Europa essas três são básicas.

Deixe Amsterdam, Madri, Lisboa, Viena, Bruxelas, Budapeste e Praga para outras viagens.

Outra questão importante: eu nunca iria a Budapeste e a Praga sem uma excursão (nesse caso, apesar das já apontadas desvantagens, vale repetir uma viagem por excursão – eliminando a regra de só fazer a primeira por excursão).

Por que?

São países que pertenciam à Cortina de Ferro, falam línguas estranhas e muito difíceis para nós; lá poucos falam o inglês, e eles são meio que “fechados” com estrangeiros. Talvez sejam resquícios da época da Cortina de Ferro.

Pergunta: vale a pena repetir alguma cidade (nas viagens subsequentes), sem antes conhecer outras?

Vale a pena repetir uma: PARIS.

Essa é, para mim, obrigatória em todas as viagens.

Sempre termino minhas viagens em Paris, ainda que ficando apenas dois ou três dias.

Paris é maravilhosa, sensacional, deslumbrante, intrigante, é tudo. Paris é Paris.

Não existe no Mundo outro lugar semelhante.

A sensação de estar em Pais é única.

Só tem um problema. Quando você vai a Paris pela primeira vez, passados no máximo seis meses você já começa a sentir síndrome de abstinência; e a vontade de retornar a Paris é irresistível.

Mas, se você já foi a primeira vez, e conheceu Paris, Roma e Londres, onde ir nas próximas viagens?

Aí, defina qual é o país do qual você mais gosta; se você tem lembranças do que aprendeu na escola, se algum amigo ou parente já fez referência; e se o que você vai encontrar é de seu interesse.

Detalhe também importante: em cidades maiores, nunca fique menos de três dias inteiros. Na verdade, três dias inteiros já são pouco.

Algumas sugestões de tempo de permanência:

Londres – três dias inteiros;

Madrid – dois dias inteiros;

Barcelona – quatro dias inteiros;

Roma – quatro dias inteiros;

Viena – dois dias inteiros;

Lisboa – dois dias inteiros;

Bruxelas – dois dias inteiros;

Praga – um dia inteiro;

Budapeste – um dia inteiro;

Berlim – dois dias inteiros;

Munique – dois dias inteiros;

Frankfurt – dois dias inteiros;

Estrasburgo – dois dias inteiros;

Amsterdam – dois dias inteiros;

Paris – sete dias inteiros.

Ao decidir quantos dias você vai permanecer numa cidade, você deve levar em conta as viagens por locais próximos, o que implica em aumentar um dia.

Por exemplo, se você vai a Amsterdam, terá de considerar uma ida (um dia) a Markem e Volendam.

Em Munique, uma ida ao campo de concentração de Dachau.

Isso sem falar nos passeios pela região – Bavária, que é linda. Menciono Garmisch-Partenkirschen e Berchtesgaden.

Em Estrasburgo, um passeio, de um dia, pela “rota do vinho da alsácia”.

Em Roma, uma viagem de um dia até Capri, para conhecer a Gruta Azul.

São aqueles opcionais – mesmo nas nossas viagens particulares – que não podem ser descartados.

Sobre Roma. Como o mapa da Itália é estendido e estreito, ou você programa uma viagem apenas a Roma, ou você programa uma viagem à região da Campania (Campanha) (Nápoles, Capri, Costa Amalfitana).

Se você não tiver pelo menos quatro dias inteiros para Roma, não vá à Campania (Campanha); a menos que você tenha mais cinco ou seis dias para a Campanha. Se seu período de permanência na Itália for curto, opte pela região da Campanha. Roma pode esperar.

A Costa Amalfitana (Amalfi, Positano) é maravilhosa e de ida obrigatória.

Uma estadia de no mínimo duas noites em Anacapri é inevitável.

Se você gosta da França, comece suas viagens por lá. Sempre tendo Paris como referência final.

 

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2 respostas para PRIMEIRA VIAGEM – ONDE IR?

  1. Meyre Hellen disse:

    Ola..
    Fizemos Praga e Budapeste sem excursão, somente eu e meu marido, e adoramos, não tivemos qualquer problema… Acho que essa mentalidade de que são países fechados está ultrapassada, até porque vi mais turista em Praga do que em Roma, por exemplo.

    • Jota Zé disse:

      Meyre, agradeço seu comentário, e respeito seu ponto de vista; muito embora não concorde com ele.
      As barreiras provocadas pelo idioma continuam atuais, assim como o sentimento “fechado” dos tchecos e dos húngaros, apesar de serem boas pessoas e tratarem bem os brasileiros.
      Entre Roma e essas duas cidades eu não tenho a mínima dúvida. Conhecer Roma primeiro.
      Quantidade de turista não é sinal de segurança.

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